É uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
Os resíduos assim lançados a céu aberto acarretam problemas de saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas e ratos, etc.), geração de maus odores e principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume (líquido de cor preta, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo), comprometendo os recursos hídricos. Em termos ambientais, os lixões agravam a poluição do ar, do solo e das águas e ainda provocam poluição visual.
O chorume, que surge pela decomposição dos resíduos, acaba se infiltrando no solo causando sua poluição, devido á geração de líquidos percolados. Se ocorrer a contaminação do lençol freático, pela infiltração desses líquido, poderá resultar na poluição de poços alimentando endemias e desenvolvendo surtos epidêmicos. Acrescenta-se a esta situação o total descontrole quanto aos tipos de resíduos recebidos nestes locais, verificando-se até mesmo a disposição de dejetos originados dos serviços de saúde principalmente dos hospitais, como também das indústrias.
Catadores de lixo enfrentam riscos à saúde nos lixões
Lidando com os restos, a saúde desses trabalhadores é posta à prova a cada dia de serviço. Não é difícil encontrar uma seringa usada no meio do lixo amontoado. Há cerca de um ano, eles precisavam conviver com o lixo hospitalar da Cidade que ainda tinha aquele lixão como destino. Fora isso, tem os cortes provocados pelos cacos de vidro e o contato direto com comida estragada. “A gente já tá acostumado, mas de vez em quando ainda encontra coisa feia.
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